quarta-feira, 26 de agosto de 2009

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Favoritos.Lunes 16 de marzo de 2009
Edición impresa | Sociedad | Nota
Bajo nivel de los chicos argentinos en Ciencias, Matemática y Lengua
Alumnos de tercer y sexto grado están en la media latinoamericana o por debajo de ella.
Los alumnos argentinos no se destacan por el buen rendimiento en Ciencias Naturales, Lengua y Matemática. La conclusión de las últimas evaluaciones internacionales confirman la tendencia: los chicos obtienen magros resultados. Y salvo excepciones, se alinean a los alumnos del resto de los países latinoamericanos.

Una serie de pruebas a 200 mil alumnos de América latina y el Caribe (2004/2008) reveló que la Argentina se ubica, según la asignatura evaluada, detrás de Cuba, Uruguay y Chile, en ese orden, y logra índices similares a los de Brasil y Colombia.

Los datos surgen del Segundo Estudio Regional Comparativo y Explicativo (Serce) realizado por la Oficina de la Unesco para América latina y el Caribe, cuyas conclusiones parciales habían sido anticipadas en junio del año pasado, y publicadas por este diario.

¿Qué saben los niños argentinos de las materias en cuestión? ¿Y cuánto? Las siguientes son algunas de las conclusiones.

Ciencias Naturales. Los chicos de sexto grado fueron evaluados en tres grandes temas: seres vivos y salud, tierra y ambiente y materia y energía. Argentina, Colombia, Cuba, El Salvador, Panamá, Paraguay, Perú, República Dominicana, Uruguay y el estado mejicano de Nueva León participaron de la prueba.

El puntaje promedio de rendimiento de los alumnos argentinos es inferior al de la región (480 puntos sobre una media de 500). Comparte este lugar con El Salvador, Panamá, Paraguay, Perú y República Dominicana.

El puntaje medio de Cuba es superior al resto de la región (660 puntos sobre 500). Uruguay y el estado de Nueva León le siguen en el ranking. Colombia, en tanto, se ubica en el promedio.

Cuando se analizan los resultados por tema, la Argentina también se encuentra apenas por debajo de la media regional. El porcentaje de respuestas correctas en el ítem “seres vivos y salud” es del 43 por ciento (44 por ciento es la media regional); en “tierra y ambiente” es del 42 por ciento (43 por ciento en la región) y en “materia y energía” el 36 por ciento (39 por ciento el promedio latinoamericano).

Al considerar todos los aspectos evaluados, el 60 por ciento de los cubanos responde de manera correcta. En los demás países rozan el 50 por ciento y en muchos casos su buen desempeño es menor al 40 por ciento.

En Argentina, El Salvador, Panamá, Paraguay, Perú y República Dominicana más del 40 por ciento de los alumnos se posiciona en el nivel I (el más elemental) y por debajo de él. En cambio, 65 por ciento de los estudiantes cubanos logra llegar a los niveles III y IV.

Matemática. Los alumnos argentinos de tercero y sexto grado se encuentran en la media latinoamericana. Los argentinos de tercer grado obtuvieron 505 puntos, igual que Brasil y por debajo de Chile (529), Cuba (647), Uruguay (538) y México (532), entre otros.

Conforme a la escala anterior, los resultados en sexto grado apenas superan el promedio: 513.

En tanto, entre el 40 y el 50 por ciento de los niños de tercer grado resuelve de forma correcta problemas simples y complejos, reconoce objetos y elementos. Los resultados poco satisfactorios se repiten en la región.

En esta evaluación participaron Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Ecuador, El Salvador, Guatemala, México, Nicaragua, Panamá, Paraguay, Perú, República Dominicana y Uruguay, además del estado mejicano de Nuevo León.

Lengua. La comprensión de textos de divulgación científica es baja en los chicos de tercer grado. Otra vez Cuba obtiene un resultado algo superior a 60 por ciento. Salvo esta excepción, los logros regionales son bajos: un promedio del 36,62 por ciento. El documento plantea la “necesidad de reforzar la enseñanza de la explicación y sus particularidades”. Argentina muestra resultados positivos en un 35,96 por ciento de los casos; Brasil, en el 36,31 por ciento; Chile, en el 38,28 por ciento y Uruguay; en el 35,27 por ciento.
'Preguiça baiana' é faceta do racismo. A famosa 'malemolência' ou preguiça baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de doutorado defendida na PUC-Campinas. A pesquisa que resultou nessa tese durou quatro anos.

A tese, defendida no início de setembro pela professora de antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de 'festa eterna'.

Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais
trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal, as festas são uma oportunidade de trabalho. 'Quem se diverte é o turista', diz a antropóloga.

O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas, que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatórios contra os negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.

O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista. A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos, devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??? ?).

Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das
migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram
baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para
denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de 'proteção' dos seus empregos.

Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi,
Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da
imagem. 'Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma
especiaria que a Bahia oferece para o Brasil', diz Elisete. Até Caetano se
contradiz quando vende uma imagem e diz: 'A fama não corresponde à
realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em qualquer lugar do mundo'.

Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria
do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer
permanente 'Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do
país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.'

O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo
industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que,
em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América latina.

Para tirar as conclusões acerca da origem do termo 'preguiça baiana', a
antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o
comportamento dos trabalhadores em empresas. O estudo comprovou que o calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24 /06), que é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia).

Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Pólo
Petroquímico da Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada)..

Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois
prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio (e foi a única do Brasil).

Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados 'desocupados' (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando
levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13° lugar.

Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor
lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a
fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro
(bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro
setor).

Faça-me o favor de encaminhar este e-mail ao maior número possível de
pessoas. Para que, desta forma, possamos acabar com este estereótipo de que o baiano é preguiçoso. Muito pelo contrário, somos dinâmicos e
criativos. A diferença consiste na alegria de viver, e por isso, sempre
encontramos animação para sair, depois do expediente ou da aula, para nos divertir com os amigos.