quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Fotos

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18

Fotos

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18
Descupe gente infelizmente nao sei organizar a sim que verao as noticias intercambiada com outra descupe a falta de organizaçao
Veja fotos da enchente no Estado
Lula diz que mudanças climáticassão a causa das enchentes em SC
Presidente assinou MP no valor de R$ 1,6 bilhão para atender os estados atingidos pelas fortes chuvas
Ouça a entrevista com o presidente em SC
Lula sobrevôou Itajaí, mas não conseguiu chegar a Blumenau
Blog: Lula embarca de volta a Brasília
São 78 mil os desabrigados e desalojados
Aumento de preço sem justificativa é crime
Defesa Civil de Itajaí convoca voluntários
Previsão do tempo
Tempo continua instável
A previsão é de muitas nuvens, períodos de sol e chuva fraca na quinta-feira
Instabilidades voltam ao Leste
Estradas
Rodovias importantes continuam interditadas em Santa Catarina
Operários e máquinas trabalham para liberar a pista da BR-101 no Morro Cavalos, em Palhoça (foto)
Veja no mapa as estradas bloqueadas
Comunidades da Grande Florianópolis estão ilhadas
Carretas com doações aguardam liberação de estradas
Justiça
TRE suspende prazos por tempo indeterminado
Serviço
Grupo RBS lança sitepara ajudar catarinenses
Os municípios atingidos
O nível dos rios em Santa Catarina
Grupo RBS lança campanhade arrecadação de donativos
Telefones e endereços para ajudar
O que fazer em caso de enchente
Defesa Civil abre conta para doações
Registro de desaparecidos deve ser feito em delegacias da Polícia Civil
Relatos
Cenário é desolador em Ilhota
A afirmação é do major Francisco Luiz Gonçalves da Silveira, da assessoria militar do Ministério Público, que trabalha há dois dias na cidade. Até a noite desta quarta, o município registrava 29 mortes
Ouça a entrevista com o major Gonçalves da Silveira
Como a chuva afetou a sua região? Conte aqui
O que os leitores registraram no Estado
Assista aos vídeos enviados pelos internautas
Sobreviventes
Muitas pessoas procuram comida no lixo em Itajaí
Com os mercados fechados, muitos estão sem água e comida
Trabalho de resgate continua
Defesa Civil solicita doações
Dudalina tem água potável
Exército leva alimentos e remédios
Polícia
Saqueadores são presos em Itajaí
Pessoas invadiram supermercado fechado por conta da enchente e levaram desde alimentos até TVs de plasma
Defesa Civil alerta para e-mails falsificados
Infográfico
Os deslizamentos em Blumenau
Fenômenos meteorológicos simultâneos e geografia contribuíram para a chuva
Plantão
00h12min Noticiário
Manchetes dos jornais do Grupo RBS
00h02min Futebol
Com 10 em campo, Inter vence Estudiantes na Argentina
23h58min Economia
Fed aprova venda do Merrill Lynch ao Bank of AmericaLeia mais

A impressionante imagem do Estádio do Sesi, na ValeBlog do Castiel

Danos a porto e falta de gás preocupam maisBlog da Estela

Lula admite ampliar prazos para impostosBlog do Roberto Azevedo
Há um provérbio bem antigo que diz que “parir é dor, criar é amor”. Concordo. Não no todo mas em parte. Na parte que diz que criar é amor. Hoje já se pode ter filhos sem dor. E não são menos filhos que os que foram tidos com dor. Se houver amor para lhes dar, não interessa se a mãe sofreu ou não para os ter. E, muito sinceramente, não interessa se quem está a criar foi quem teve a criança. Ou quem “contribuiu” para que ela nascesse. Interessa apenas criar a criança com amor. Já aqui falei nas crianças maltratadas, violentadas, abandonadas. Muitas vezes com o consentimento tácito de quem devia ser responsável por elas e que nada faz.Mas, felizmente, há crianças que são criadas com amor. Crianças que são a razão de viver dos pais. Por quem os pais fazem tudo o que está ao seu alcance para as ver crescer felizes.Criar uma criança não é fazer-lhe todas as vontades. Nem dar-lhe todo o que ela quer. Nem sequer não impor regras. Amar uma criança é saber dizer-lhe que não, é impor regras. Mas também é acarinhá-la sempre que possível, ajudá-la a resolver os seus conflitos (e não resolver por ela), esclarecer todas as dúvidas que ela possa ter…Os bebés, quando nascem e assim que chegam ao colo da mãe começam logo a quer moldar a mãe ao seu desejo. Estou a ser fria? Se calhar. Mas é a verdade. Eles sabem que, se chorarem tem colo, tem comida, tem mimos (que nunca são demais, eu acho). Aos poucos a mãe e o pai tem de perceber o que é manha (e acreditem, um bebé tem muita manha) e o que é uma necessidade real.Aos poucos, e enquanto o bebé cresce e se vai tornando numa criança, começam a ser testados os limites dos pais. E cada criança tem o seu limite de teste. Tenho esse exemplo em casa. Dois filhos. Uma rapariga e um rapaz. Diferentes como água e vinho, como a noite do dia.Quando começam a falar começam a querer contrariar-nos. Mais uma forma de teste. E à força de tanto lhes dizermos que não, é essa a primeira palavra que nos respondem. Não. Do alto da sua sabedoria. Não. Não e Não. A tudo.Enquanto crescem a sua capacidade de nos testar vai também crescendo. Estamos constantemente a ser testados. Mas não só. Os filhos estão sempre a tentar manobrar os pais, a tentar que façamos o que eles querem. E eles sabem bem como consegui-lo. Um sorriso, um abraço, um miminho e lá estão os pais com vontade de ceder. Claro que não podemos ceder sempre. Mas de vez em quando podemos. Não podem ser sempre eles a ceder. Serve-lhes também de incentivo.Até que os filhos sejam adultos vão haver vários conflitos com os pais. Vão haver momentos de grande tensão, em que todos vão querer a impor a sua vontade. Cabe aqui aos pais pensar que também já tivemos a idade deles, também passamos pelo mesmo. Não quer dizer que se deixe andar e que eles façam o que desejam. Acho que temos apenas de escolher as guerras em que vamos entrar. Se entrarmos em todas vamos acabar desgastados e os filhos vão achar que estamos a contrariar apenas porque sim. Dou dois exemplos. O filho só gosta de se vestir de preto. Ok. Qual é o problema? Ele que se vista de preto. Não há nenhum risco associado a isso. A filha falta às aulas, as notas são más e não quer saber da escola. Uma guerra a ser conduzida com termos, mas de modo firme para que se perceba primeiro porque é que está a acontecer e tentar arranjar soluções de modo a que continue a estudar.Quando a minha filha era bebé, comentei com o pediatra que esperava que, quando ela fosse mais velha, eu tivesse menos preocupações. E a resposta dele foi: desde o dia em que a sua filha nasceu que deixou de estar despreocupada. A partir do momento em que se tem filhos andamos sempre preocupados com eles. Com maior ou menor intensidade. Com razão ou sem razão. Mas sempre preocupados. E é verdade. Uma verdade absoluta. Mas sabem? Não trocava esta minha preocupação constante com os meus tesouros pela despreocupação que tinha antes. Nota final - as discussões académicas sobre se os bebés testam ou não os pais deixo-as para quem de direito. Esta é uma opinião minha, resultante da minha experiência enquanto mãe. Respeito, aceito e gosto de conhecer opiniões diferentes porque elas me ajudam a crescer enquanto mãe e enquanto pessoa. Acima de tudo porque não tenho o condão de saber de tudo. O mesmo se passa com o abandono escolar. A minha experiência pessoal diz-me que a culpa não é só dos pais. Nem só dos filhos. Mas também me diz que é uma "guerra" que os pais não devem abandonar. Nunca. Dei este exemplo como poderia ter dado outros. As incursões pelo mundo da droga, a anorexia, a bulimia, roubos, assaltos... são problemas que muitos jovens tem e que não se pode culpar só os pais. Nem só os jovens. Como em quase tudo há culpas partilhadas. Cabe aos pais saber resolver porque não há soluções milagrosas.Esta crónica resulta da minha experiência como mãe. Posso falhar em muita coisa, posso vir a errar e posso já ter errado. Quero e espero fazer o melhor pelos meus filhos. Nada mais que isso. Porque é só isso que eles merecem. O melhor.
A EDUCAÇÃO COMO PARCERIA (crônica)
Criança não ouve os pais. Observa-os. Os filhos sabem, como ninguém, avaliar a coerência ou as contradições entre o que é dito e feito não só pelos pais, mas por todos os adultos com os quais convivem.Quem acha que educa os filhos agredindo verbal e/ou fisicamente se engana. Pode até amansá-los dentro de casa pelo medo, a coação, mas cria pessoas problemáticas para o convívio nas ruas, na escola e nos outros meios sociais. Que se vingam depois, das agressões que sofrem, sabendo que são manifestações da hipocrisia daqueles que não têm argumentos convincentes para para o que exigem mas não vivem. Querem que os filhos sejam, como pessoas, o que eles não sabem ser.Como é, inevitavelmente, uma espécie de extensão das famílias, a escola surte efeitos similares na vida da criança e do adolescente. O professor lhe ensina o que sabe de sua disciplina, mas ensina a reboque o que ele é: Gentil ou agressivo; respeitoso ou debochado;ético ou antiético; longânimo ou precipitado; generoso ou mal; solidário ou egoísta. No mesmo passo, o aluno aprenderá a ser aplicado ou displiscente, a partir de suas observações de quem a princípio, até que se prove o contrário está ali para educá-lo.Muitos educadores sofrem com turmas indisciplinadas, desatentas, mal humoradas e agressivas, exatamente pelo que são, que deteriora o que sabem. Às vezes são excelentes professores mas não conseguem formar cidadãos, pessoas sãs e felizes, mesmo quando formam bons profissionais.A verdade é que um grande número de educadores ainda nem acordou para uma importante mudança de conceito que a realidade ocasionou. O termo professor (aquele que ensina, reproduz conhecimentos fromais e científicos) foi substituído pelo termo educador (aquele que educa; forma cidadãos; é parceiro dos pais; da família). Pena que o conceito mudou, mas postura de todos é a mesma.Parceria é palavra de ordem na educação. Se a família, os educadores e a sociedade se unirem para uma formação global e continuada de nossas crianças e adolescentes, o futuro surpreenderá.
QUERIDOS AMIGOS:

Os relatos de nosso amigos de Sta Catarina são de arrepiar os mais insensíveis.
O Vale do Itajaí praticamente inexiste enquanto cidades.
Blumenau, cidade que conheço e admiro vive hoje um cenário surrealista digno de qualquer filme hollywwodiano sobre o fim dos tempo.

"Já estávamos com um acumulo de chuvas que vinha permanecendo por 15 semanas
e na ultima sexta-feira, sábado e domingo o temporal que aqui desabou,
terminou " DERRETENDO" a cidade, esta palavra DERRETENDO é expressão do
prefeito daqui, a única que ele encontrou para descrever o ocorrido"

"Até mesmo parte do cemitério aqui perto de casa veio parar no meio da rua,
eram inúmeros caixões rolando para todo lado, uma mistura de corpos e
campas, lama, fios, arvores tombadas que o quadro era aterrador
Explosões de gasoduto, de posto de gasolina, o caos foi total"

"Cães foram engolidos pelos bueiros, e buracos, e ate mesmo cavalos se
afogaram
Tivemos tanque de guerra nas rua tentando abrir caminhos, hospitais ficaram
sem acesso, e todas as entradas e saídas da cidade estão ainda bloqueadas
A destruição é tão grande, mas tão grande que só mesmo o tempo para colocar
esta cidade em pé novamente
Eu vi pessoas cobertas de lama, andando pra la e pra cá, feito uns fantoches
sem saber o que fazer e nem para onde ir..."

Partes do relato da nossa amiga Cora, residente em Blumenau.

*****
Isto posto resta-me refletir...

AS ENCHENTES E A SECA
Jorge Linhaça



Vivemos o contraste dos opostos dentro do mesmo país.
No nordeste decreta-se calamidade pública em várias cidades de vários estados por absoluta falta de chuvas.
A terra ressequida não permite plantar, a criação e mesmo pessoas adoecem e morrer por falta d'água.
No Sudeste e no Sul do país a tragédia é justamente o oposto:
o excesso de chuvas causa morte e destruição em vários estados.
Nenhum dos dois fatos é uma novidade, pelo contrário, repetem-se ano após ano com maior ou menor intensidade.
Na hora da tragédia a solidariedade se manifesta de várias maneiras voltando-se para onde a mídia aponta.
Difícil é estabelecer parâmetros sobre o que seja mais necessário , mais urgente, mais importante.
Por um lado as enchente deixam milhares de desabrigados, isolam cidades destroem o patrimônio público e particular.
Quando ela chega deixa um rastro de destruição quase que imediato.Pessoas são arrastadas pela força da água, as
encostas cedem causando mortes e desabrigo.As imagens chocam, principalmente, porque em poucos dias a tragédia
está montada.
Do outro lado a seca:
A tragédia vem lenta, nada da força destrutiva concentrada em alguns dias ou semanas, a agonia do povo parece não ter fim,
a água vai secando nas cisternas, nos açudes, a chuva esperada não vem, a água para beber é racionada aos goles.
O chão seco e o sol escaldante minam as forças, o alimento vai rareando a cada dia, a criação morre e a tragédia se
estende por meses a fio.
O impacto das imagens já não impressiona, sertão é sertão.
Soluções para ambas as crises ?
Entra ano e sai ano e nada, entra década e sai década e nada.Muito se fala e pouco se faz para solucionar realmente
os problemas.
Estive aqui pensando sobre meus irmãos dos outros estados que sofrem com esses problemas.
Enchente eu já encarei na minha São Paulo, nada tão grave quanto o que ocorre em Santa Catarina hoje, mas sei
o que é o desespero das pessoas ao perderem tudo que levaram anos para conseguir em termos de bens materiais,
não que eu mesmo tenha perdido, nesse ponto sempre dei muita sorte, mas já tive a oportunidade de ajudar amigos
a retirarem a lama de suas casas quando a água baixou. O quadro dantesco de móveis empilhados no meio da rua,
cobertos de lama não é para mim simples foto de jornal.
Já a seca nunca presencie de verdade, nunca senti na pele essa lenta agonia à qual o sertanejo está sujeito ano pós ano.
Pensando sobre tudo isso e buscando ser "prático" lembrei-me de que em nosso país se criam tubulações de gás que atravessam
estados inteiros, oleodutos também.
Fiquei aqui imaginando o seguinte...é fato público e notório que todos os anos, com maior ou menor intensidade, o quadro se repete,
alguns estados sofrem com a força das chuvas excessivas e outros com a falta da mesma.
Oras, se pode-se investir em tecnologia para perfurar-se poços de petróleo em profundidades de quilômetros no fundo do mar,
se investe-se em tecnologia para fazer oleodutos e gasodutos capazes de atravessar cidade e estados, por que não se investe em
aquedutos? Não sou engenheiro e é claro que não saberia aqui entrar em detalhes técnicos quanto a isso, mas parece-me que não
é uma idéia tão absurda imaginar que a criação de tais "encanamentos gigantes" poderiam solucionar dois problemas de uma só vez,
a água excedente em determinado lugar seria bombeada para onde ela faz falta.
Sei que pode parecer loucura acreditar que a água da chuva do RS e Santa Catarina pudesse ser enviada dessa maneira para o sertão
nordestino, tudo bem, sejamos "econômicos", regionalizemos os "aquedutos"...Espirito Santo, São Paulo, Minas, Rio de Janeiro sempre
sofrem com as enchente...são mais perto.
Mas e Santa Catarina e o RS?
Bem. a solução continua sendo a mesma, criar condições para bombear o excesso de água para algum lugar, nem que seja para o mar.
Nossa Linhaça, você deve ser louco, se isso fosse viável alguém já teria pensado nisso...!
Provavelmente alguém já pensou, não sou nenhum gênio ou salvador da humanidade, resta saber porque não foi feito.
Posso até imaginar os porquês:
Um gasoduto ou um oleoduto, por mais dispendiosos que sejam, geram lucro, transportam materiais que se transformam em dinheiro.
Os aquedutos que proponho são investimentos a fundo perdido, ou seja, serviriam "apenas para salvar vidas" e isso não dá "lucro" financeiro.
Além disso, só apareceriam na mídia quando fossem inaugurados e quem sabe no primeiro ano em que surtissem efeito.Seriam logo esquecidos.
AH, mais isso implicaria em investimento e trabalho de anos...verdade ? Pode até ser que sim, mas quantas vidas seriam salvas ? Quantos
patrimônios seriam preservados ? Quantas cidades "renasceriam"? Quanto se economizaria em reconstruções?
O único problema que vejo, além da falta de vontade de se investir na vida, é que provavelmente alguém iria querer lucrar com isso.
Vampiros não faltam por este mundo afora, prontos para lucrar com tragédias pessoais.
Já que as mentes privilegiadas deste país não se importam em buscar soluções para estes problemas, ao menos eu me dou o direito de fazer
sugestões.Às vezes as coisas mais simples são as soluções mais eficazes.
E você? Sugere o que?

Devaneios à parte, continuemos a orar pelos nossos irmãos das áreas afetadas pelas enchente e pela seca, que puder, continue a
enviar as suas contribuições para as áreas atingidas, colabore coma defesa civil.

Defesa Civil recebe doações em dinheiro para auxiliar atingidos pela enchente em SC
Interessados podem contribuir com depósitos no Banco do Brasil ou no Besc

A Defesa Civil de Santa Catarina está recebendo doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas dos últimos dias no Estado. Nesta segunda-feira, foram abertas duas contas bancárias.Os interessados em contribuir com qualquer quantia podem depositar o valor no Banco do Brasil (BB), agência 3582-3, conta corrente 80.000-7; ou na conta corrente 80.000-0, agência 068-0, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). O depósito deve ser creditado ao Fundo Estadual de Defesa Civil-Doações.De acordo com a Defesa Civil, todo o dinheiro arrecadado será utilizado na compra de mantimentos para os atingidos pela enchente.